Intelectual consciência

Se você não acha somente bom, é que é bom, leia…

Se quiser ruminar muito tempo as
palavras como se fossem bons grãos,
Para que os dentes triturem e
moam muitas vezes, até correrem pela alma como leite eu falo:

Quem iria querer saber uma coisa e ignorar o restante?
A minha intelectual consciência exige.
Nietzshe nos pergunta:
Será o Homem um erro de Deus, ou Deus um erro dos Homens?


De onde vem o cerne do interesse por algo?

O interesse de uma mulher pelo seu parceiro, por exemplo, podemos partir do ponto de vista científico, já que biologicamente o ser humano se apaixona por indivíduos cujo sistema imunológico seja diferente do seu, o que sugere que nos evitamos acasalar entre irmãos. Mesmo assim este não é o tipo de interesse que estamos lidando aqui, estou falando de interesse por coisas, não por reprodução da espécie.

Pode até ser que exista uma relação com a seleção natural, uma vez que estejamos atualizados com alguma novidade nos tornamos aceitos pela sociedade.

O que eu sugiro aqui é que o compartilhamento de informações, em qualquer formato que ela esteja (imagem, vídeo, texto, som, etc.),  tem relação com a aceitação do publico. Ao ser bem recebido e ter sua obra compartilhada com o maior numero de pessoas o individuo torna-se automaticamente bem aceito. Talvez não bem aceito, mas o importante é ganhar popularidade.

Mas qual a fórmula para criar interesse por algo?

Não sei se existe formula pra tudo, mas acredito que existam alguns métodos, veja na musica, por exemplo, Steven Tyler do Aerosmith diz que a fórmula do sucesso é “estrofe, pré-refrão, refrão”. No humor uma das grandes sacadas é falar do cotidiano e no fim da piada revelar um final inesperado.


Memes, arquetipos da nossa sociedade

A internet sempre gera ondas que influenciam a maioria das pessoas, e uma dessas novas ondas tem feito muito sucesso, são os Memes.
De uma forma geral os memes são figuras inseridas em tirinhas baseadas no nosso cotidiano.
Seu surgimento, assim como a maioria das ondas, não tem uma data especifica, mas surgiu por volta do ano de 2008.

A meu ver, estas figuras representam exatamente os arquétipos do ser humano, estes arquétipos já tiveram muitas representações, por exemplo nas cartas de tarô, que esta representada por 20 figuras.

Jung, no seu livro “Jung e o Tarô: uma Jornada Arquetípica”, escreveu que
“Os arquétipos são sistemas de prontidão que são ao mesmo tempo imagens e emoções.
São hereditários como a estrutura do cérebro.  Na verdade é o aspecto psíquico do cérebro. Constituem, por um lado, um preconceito instintivo muito forte e, por outro lado, são os mais eficientes auxiliares das
adaptações instintivas. Propriamente falando, são a parte ctônica da psique – se assim podemos falar – aquela parte através da qual a psique está vinculada a natureza, ou pelo menos em que seus vínculos com a terra e o mundo aparecem claramente.
Os arquétipos são formas típicas de comportamento que, ao se tornarem conscientes, assumem o aspecto de representações, como tudo o que se torna conteúdo da consciência. Os arquétipos são anteriores à consciência e, provavelmente, são eles que formam os dominantes estruturais da psique em geral,
assemelhando-se ao sistema axial dos cristais que existe em potência na água -mãe, mas não é diretamente perceptível pela observação. Do ponto de vista empírico, contudo, o arquétipo jamais se forma no interior da vida orgânica em geral. Ele aparece ao mesmo tempo que a vida. “Dei o nome de arquétipos a esses padrões, valendo-me de uma expressão de Santo Agostinho: Arquétipo significa um “Typos” (impressão, marca -impressão), um agrupamento definido de caracteres arcaicos, que, em forma e significado, encerra motivos mitológicos, os quais surgem em forma pura nos contos de fadas, nos mitos, nas lendas e no folclore.”.

A de se notar que eles também são a nova forma de se comunicar, contar piadas e fazer criticas sociais.
Mas, será que terá fim? Eu acredito que as pessoas seguem um padrão dependendo do contexto em que está esta inserida na sociedade. Sendo assim, faço uma previsão:

Hippies das internet, aqueles que experimentam algo novo antes de todos e que são responsáveis pela aceitação das obras realizadas pelos artistas (artistas nesse caso os criativos que desenvolvem ou se tornam memes) , serão os primeiros a curtir a novidade mas também os primeiros a achar démodé.

Os Aventureiros, que sempre procuram as novidades postadas pelos hippies como forma de entretenimento e repassar para a população em geral. Aqui acredito que se encaixam os Bloggueiros e Leitores de Blogs.
Eles vão se utilizar da novidade por um bom tempo, e abandonar assim que surgirem outras novidades.

A massa, os últimos a saberem da novidade, normalmente a exploração se fará por meio de sites de relacionamento como Orku e Facebook. Apos esta etapa em que serão responsáveis por desgastar a “novidade” e fazer-se enjoar dela, o meme no caso, ira morrer e dar espaço para uma nova onda.


O Início

Tudo tem um gênesis, a vida, a terra e tudo que foi criado, sendo assim, ate o nosso blog tem um início.

Por que do blog? E por que “Coeso”?

Primeiramente, vamos relembrar o conceito de coesão: é aquilo que tem lógica, que forma um todo harmônico, coerente.
A idéia é que não devemos aceitar tudo sem pensar se existe lógica, é lógico que tudo tem que ter uma lógica.

Claro que existem Deus, inegável, que não devemos nem pensar se é lógico, não vamos aqui tentar entender Deus. Por isso já digo antes de tudo que creio em Deus.
Creio por que é absurdo, se não fosse absurdo eu entenderia.

A idéia do blog é tentar entender entre outras coisas o comportamento humano.
As massificações da internet são coisas que me intrigam, portanto pretendo expor meu ponto de vista a respeito de vários assuntos que entram na moda (no sentido mais especifico da palavra que vem de modal, algo que se torna comum) sem motivos realmente significativos e que por motivos menos ainda significativos saem de moda.

Como busca de conhecimento conjunto, o blog não fará censura dos comentários, estimulando a pluralidade de idéias.
Mas sejamos cordiais e respeitosos ao publicar vossas opiniões.